Uma das partes mais importantes do funcionamento do corpo humano é a região neurológica. A neurologia, por sua vez, é um tipo de especialidade médica voltada para o diagnóstico e tratamento de patologias do cérebro.
Você já parou para pensar na importância dos exames neurológicos para a nossa saúde? Eles são uma ferramenta essencial para a identificação de problemas que podem afetar o sistema nervoso.
Sendo assim, nesse artigo vamos falar mais sobre os exames neurológicos, quais são os tipos, como são feitos e quais são as principais doenças neurológicas que existem. Boa leitura!
Um exame neurológico é todo tipo de exame responsável pela avaliação do sistema neurológico. Sendo assim, ele corresponde a uma série de testes que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do cérebro humano.
De forma geral, os exames neurológicos avaliam aspectos como as habilidades motoras e sensoriais, o equilíbrio e coordenação, o estado mental, além dos reflexos e funcionamento dos nervos.
Um exame neurológico pode ter diferentes finalidades específicas. No entanto, seu principal objetivo é identificar transtornos que afetam o sistema neurológico.
Embora foquem no sistema neurológico, todos os sistemas do organismo podem ser eventualmente avaliados em um exame desse tipo. Isso acontece pois problema muscular como paralisia pode oriundo de em algum problema no nervo.
De modo geral, os exames neurológicos servem para avaliar alguns elementos corporais e condições como:
Dessa forma, a realização de exames neurológicos auxilia na detecção de tumores, doenças autoimune, lesões cerebrais, patologias metabólicas, inflamações, infecções e doenças degenerativas.
Como os exames neurológicos avaliam diversos tipos de situações que podem afetar o sistema nervoso, existem muitos tipos de avaliações. São eles:
O primeiro exame neurológico é o doppler transcraniano, que se configura como um tipo de exame diagnóstico de ultra-sonografia. Seu papel é avaliar as velocidades de fluxo do sangue nas principais artérias do cérebro.
Esse exame é feito por meio de um aparelho que será responsável por emitir ondas sonoras que atingem o tecido e retornam como um eco convertido em imagens.
A punção lombar é um procedimento que tem por objetivo a coleta de uma amostra do líquido cefalorraquidiano, o qual banha o cérebro e a medula espinhal. Ele serve para identificar infecções como meningite ou encefalite, bem como esclerose múltipla.
Ele é feito através da inserção de uma agulha entre duas vértebras da região lombar até atingir o espaço entre camadas que revestem a medula, por onde o líquido passa.
Um dos exames neurológicos mais conhecidos é a ressonância magnética. É ela quem permite a visualização de alta definição dos órgãos do corpo. Nesse caso, do cérebro.
Esse exame faz uso de ondas eletromagnéticas para a formação das imagens do cérebro e da medular espinhal, sendo uma técnica muito útil para avaliar os tumores nessas regiões.
Um outro exame alternativo é a tomografia computadorizada (TC), que fornece imagens precisas do cérebro, crânio, pescoço, seios da face e mandíbula com alta resolução.
Sendo assim, a TC permite identificar diversas doenças, como, por exemplo, tumores, lesões, traumatismo craniano, aneurisma, hidrocefalia e derrames.
Esse tipo de exame costuma ser uma alternativa a ressonância magnética em alguns casos, como para pacientes acima do peso ou para pessoas que têm claustrofobia.
O eletroencefalograma é um exame que visa registrar a atividade elétrica cerebral espontânea. Ele serve para diagnosticar eventuais anormalidades neurológicas, como doenças psíquicas e epilepsia.
O eletroencefalogram é feito através de eletrodos que são colocados na cabeça do paciente acordado. Seu resultado é expresso por meio de um traçado que mostra as chamadas ondas mentais relativas às atividades cerebrais.
Por fim, outro exame neurológico é a angiotomografia de crânio. Ela permite diagnosticar doenças como um aneurisma, vasoespasmo e displasia fibromuscular. Esse exame é feito a partir do contraste iodado intravenoso e avental de chumbo.
Os exames neurológicos são feitos, de forma geral, no consultório do médico e envolve diversas etapas, como, por exemplo, a anamnese, que diz respeito à análise do histórico clínico do paciente.
Além disso, os exames também envolvem a avaliação do estado em que o paciente se encontra mentalmente, a análise do estado físico no qual o paciente se encontra e os exames diagnósticos propriamente ditos.
O exame neurológico se inicia com a observação atenta do paciente, a fim de perceber as dificuldades relacionadas à velocidade, coordenação motora, postura, marcha, fala e outras funções.
É importante ressaltar que um exame neurológico pode ser feito em diferentes ocasiões, como é o caso do exame físico de rotina, o acompanhamento de uma doença ou em casos mais específicos, como após um trauma sofrido.
Entre as doenças neurológicas mais comuns que afetam os indivíduos estão:
Existem doenças neurológicas que possuem tratamento e outras que não. O tratamento vai depender de qual for ela e qual o seu nível.
Algumas das doenças neurológicas mais conhecidas, como é o caso do mal de Parkinson e o mal de Alzheimer, não têm tratamento.
Já muitas outras neuropatias são tratadas essencialmente com remédios que atuam no sistema supressor da dor. Há também doenças neurológicas que envolvem um conjunto de tratamentos, como:
Nesse artigo você pode entender a importância dos exames neurológicos para identificar eventuais problemas nessa região do nosso corpo. É importante sempre fazer exames neurológicos para estar em dia com a saúde!