Diástase: O que é, quais são as causas e tratamento?

Diástase: O que é, quais são as causas e tratamento?

Embora muitas pessoas não saibam do que se trata, a diástase é uma condição importante de se entender e que pode afetar muitas pessoas. É um problema comum em mulheres após a gravidez, no entanto, pode se dar em outros casos também.

A diástase está bastante relacionada com o alargamento e separação dos músculos da região abdominal do corpo e pode ser percebido pelo aumento da flacidez na região.

Se você tem interesse em entender mais o que é a diástase, quais são suas diferentes causas, tipos e até seu tratamento, está no artigo certo. Vamos falar sobre tudo isso para você entender bem essa condição. Boa leitura!

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O que é a diástase?

Em primeiro lugar, é importante entender o que configura a diástase. Os músculos do reto abdominal correm verticalmente em cada lado da parede anterior do abdômen de forma paralela, se encontrando na linha média do abdômen.

Esses músculos são separados por uma faixa de tecido conjuntivo que se chama linha alba. O papel deles é justamente dar suporte para o sustento da coluna, ao mesmo tempo que sustenta os órgãos internos.

Quando esses músculos se afastam, eles deixam a parede do abdômen aberta e, assim, se tem a condição da diástase abdominal ou diástase do reto abdominal. Ela é, portanto,  a separação parcial ou completa desses músculos.

Quais são as causas da diástase?

A diástase pode ser causada por diversos fatores. Uma das causas mais comuns para que as pessoas desenvolvam essa condição é a gravidez. Isso acontece porque, durante a gestação, os músculos abdominais se afastam para comportar o bebê.

O normal é que após 6 meses depois do parto, os músculos retornem ao seu local devido. No entanto, quando o afastamento permanece, é uma situação de diástase.

Esse problema pode levar a dor abdominal, lombar, perda urinária e até o rebaixamento de órgãos como bexiga e útero.

É comum que a diástase seja ainda mais frequente em mulheres que já tenham dado à luz a um bebê antes, estejam com peso acima da média ou seja o caso de uma gestação de gêmeos.

Além da gravidez, outras situações também pode provocar a diástase, como é o caso de:

  • Problemas de postura;
  • Excesso de esforço físico associado à fraqueza abdominal;
  • Perda repentina de peso.

Quais os tipos de diástase?

No caso da diástase provocada pela gravidez, ela pode se apresentar de diversas formas e é interessante entender quais são os seus tipos.

Diástase com ruptura total

A diástase com ruptura total está associada à barriga estufada. Nesse caso, é comum identificar uma  flacidez excessiva na parte baixa da região abdominal.

Além da causa gestacional, esse tipo de diástase também acontece com pessoas acima do peso, que gera um alongamento intenso dessa musculatura.

Diástase na região central do abdômen

A diástase na região central do abdômen, comum durante devido ao processo gestacional, é caracterizada pelo umbigo saltado, mesmo que a grávida não tenha uma hérnia umbilical.

Esse tipo de diástase costuma ser mais profunda e agravada pela postura da paciente durante a gestação.

Diástase com ruptura na região abaixo do umbigo

Nessas situações, o paciente costuma apresentar bastante flacidez na região umbilical inferior, o que indica a região que tem a musculatura afastada.

Entre seus problemas, pode estar a sobrecarga no períneo, região responsável por sustentar os órgãos pélvicos. Ela se relaciona com casos de barriga de estômago alto. também.

Como identificar uma diástase?

Existem algumas formas de identificar uma diástase abdominal. É possível que o próprio paciente consiga descobrir se tem essa condição. Um dos principais indicativos são os sintomas de dor na região lombar.

Além disso, aspectos como a flacidez abaixo do umbigo ou a sensação de protuberância nessa região quando se faz  algum esforço físico são alguns dos indícios comuns para essa condição.

Uma forma prática de identifica-lá também é através do teste em casa. Para ele, você deve seguir alguns passos. Primeiro, você deverá se deitar  de barriga para cima com as pernas estendidas.

Depois disso, você deverá apalpe a região abdominal acima do umbigo com o dedo indicador e médio, subindo um pouco o tronco, sem a ajuda das mãos. O objetivo é sentir  se há espaço entre os músculos nessa área.

Embora você possa verificar o afastamento dos músculos, é essencial o acompanhamento de um médico para certificar o diagnóstico.

O médico é quem será responsável por realizar um exame físico que confirme a condição de diástase abdominal. Esses exames podem ser tomografia e ultrassom.

Quais exercícios não pode fazer quem tem diástase?

Devido a condição de afastamento dos músculos, é muito importante ter cuidado na hora de realizar exercícios. Alguns que devem ser evitados são:

  • Abdominais tradicionais e abdominais laterais;
  • Exercícios com movimentos de rotação de tronco;
  • Exercícios com cargas muito altas e de alto impacto;
  • Pranchas no chão em que o abdômen fica para baixo.

Existe um tratamento para diástase?

Sim, há algumas opções para tratar a condição de diástase. Entre elas, estão os exercícios de pilates clínico, fisioterapia e cirurgia.

Exercícios de Pilates Clínico

A primeira opção para esse tratamento são os exercícios de pilates clínico. Eles devem sempre ser feitos na presença de um fisioterapeuta ou personal trainer. Isso porque se feitos de forma errada, podem piorar o afastamento  

Fisioterapia

Há também a opção de fisioterapia. Nela, se faz uso de equipamentos como o FES para promover a contração dos músculos, o que é importante para garantir maior fortalecimento do reto abdominal.

Cirurgia

Por último, em último caso de algumas situações mais específicas e complicadas, pode ser necessária a cirurgia para costurar e aproximar os músculos.

Conclusão

A diástase, como você pode ver, é um problema que afeta principalmente mulheres gestantes e pode provocar uma série de dores no organismo. Por isso, é importante procurar um tratamento de qualidade!

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